Quem escolheu a Orla do Guaíba para fazer o “longão” do último sábado, 11 de novembro, se deparou com um cenário incomum no entorno do Anfiteatro Pôr do Sol. Já aqueles que trocaram o treino mais longo da semana pelos cinco quilômetros da Corrida Insana tiveram a experiência de se aventurar em uma prova com brinquedos infláveis e sem pódio. O tempo não foi cronometrado, o que salientava o principal objetivo do evento: diversão.
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Corrida é terapia
Pela primeira vez no Brasil, a corrida conhecida na América do Norte pelo nome de Insane Inflatable trouxe a Porto Alegre um percurso com dez brinquedos do tipo escorregadores e pula-pulas. Adultos e crianças reservaram aquela manhã para participar de uma corrida que mais parecia uma gincana onde a competitividade saiu de cenário.
O que se viu logo nos primeiros obstáculos foi espírito de equipe. Embora fosse “cada um por si”, aqueles que conseguiam atingir o topo de um inflável estendiam a mão para ajudar os que ainda deslizavam devido ao sereno da noite que deixou os brinquedos escorregadios. O “efeito dominó” de pessoas foi inevitável — não que isso tenha sido um problema.
Para evitar aglomeração nos obstáculos, os cerca de 2,5 mil participantes largaram em pelotões diferentes com 15min de intervalo, entre 8h e 11h. O esforço exigido nos brinquedos fez com que muitas pessoas desistissem de correr, mas não de chegar escorregando pela linha de chegada. Caminhando ou correndo, todos voltaram para a casa com uma medalha no pescoço.
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